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A Feira da Economia Solidária tem sido um alento para muitos expositores, que por quase dois anos, ficaram impedidos de trabalhar, devido à pandemia do novo coronavírus. Com a retomada gradativa das atividades e, nesse fim de ano, a programação de atividades do “Natal de Luz”, que levou os contagenses a voltarem a frequentar as praças da cidade,  muitos feirantes conseguiram melhorar suas condições e equilibrar as contas.

Uma pesquisa realizada junto aos feirantes mostra que para 30% deles, a feira é responsável por 100% da renda familiar, sendo, portanto, a única fonte de renda. Na mesma pesquisa, a avaliação é positiva para cerca de 80% dos entrevistados, quando perguntados sobre a influência da feira na retomada da economia do município. Cerca de 80% também se mostraram satisfeitos em participar da feira, sendo que mais de 60% apontou que a renda extra adquirida, durante o Natal de Luz 2021, foi importante.

É o caso de Afonso Ferreira Machado Filho, que há seis meses participa da Feira da avenida Cantagalo, na região Riacho. “A retomada da feira foi muito importante para a economia da minha família”, disse ele, que trabalha com artesanato em madeira e com iluminação em geral. Na mesma situação está a expositora Aretuza Cristina Rocha de Souza, que vende licor, doces e decorações para mesa, próximo ao CSU da avenida Tiradentes, na região Industrial. “A renda da feira ajuda em casa e o ‘Natal de Luz' melhorou isso, pois foi um evento que movimentou bem a cidade, em um horário diferente e que trouxe mais pessoas para os locais onde a Feira Solidária estava”, relatou.

Para Antônio Sérgio Micheletti, que expõe artesanato em madeira e ferro no Parque das Amendoeiras, na região do Nacional, a volta das feiras é um processo a médio e longo prazos. “Acho que na quadra onde estamos é um local espetacular. É um local bom para as famílias aproveitarem seu final de semana, curtirem o momento, saborearem e/ou comprarem os produtos ofertados. As encomendas têm crescido e esperamos, com o tempo, que elas aumentem ainda mais. Ficar quase dois anos em casa por causa da pandemia foi difícil, mas a feira foi uma válvula de escape. São 30 anos como comerciante e vamos sempre acreditar em dias melhores para nós, para os clientes e para a cidade”, comentou.

Bárbara Cíntia, que trabalha com artigos infantis na região Ressaca, lembrou das dificuldades que passou nos últimos anos, inclusive pessoais. “Tem sido uma experiência maravilhosa. Passei um momento particular muito complicado, com depressão, e a feira, para mim, tem sido um processo de cura. Amo trabalhar com o público infantil e ver a possibilidade de voltar ao trabalho, após uma longa paralisação e um problema pessoal, é muito gratificante”, contou. “Nesse fim de ano, com o ‘Natal de Luz’, aumentamos nossas vendas. As pessoas estavam ansiosas não apenas para celebrar o fim de ano, o Natal, ver atrações, mas, principalmente, queriam estar reunidas, num local bonito. Contagem ficou linda com as luzes e isso foi muito importante para alavancar as atividades da economia solidária”, completou.

Na visão da diretora da Economia Solidária, Mara de Castro, as feiras voltaram a ser um importante meio de renda para os expositores. “O sucesso em 2021 se deu a alguns fatores preponderantes, principalmente, ao empenho e a um alinhamento com a Secretaria Municipal de Governo (Segov) e com as regionais, que proporcionaram a muitas famílias o direito ao trabalho e renda, muito prejudicados na pandemia”, afirmou. 

Segundo a diretora, assim como os serviços foram descentralizados, havendo maior proximidade com a população, por meio das regionais, as feiras também seguiram essa diretriz. “Abrimos os cadastros nas regionais, e recebemos interessados da alimentação, do artesanato e de artigos diversos. Elaboramos um curso de formação para eles entenderem o que era a economia solidária e foram selecionadas as pessoas para esse projeto. Foram implantados os pontos fixos da economia solidária, dando prioridade às pessoas das regionais. Isso traz um pertencimento das pessoas à região onde moram e economiza com o deslocamento”. 

Ela lembrou também que nas feiras, ainda, é possível ver a participação cultural também das pessoas da região. “É importante valorizar cada regional, com sua cultura, com sua economia, com seus empreendimentos”, explicou.

Para 2022, Mara declarou que vários ajustes serão feitos, para melhor atender os expositores: “Num primeiro momento, nossa preocupação era dar oportunidade aos feirantes para que tivessem um espaço para vender seus produtos. Explicamos como era a Economia Solidária e eles entenderam. Para o próximo ano queremos ir além. A palavra que usaremos será ‘formação’. No nosso entendimento, quanto mais conseguimos capacitar nossos expositores, melhor eles poderão se desenvolver e ter rendas extras”.

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